terça-feira, 23 de julho de 2013

Ídolo eterno, Djalma Santos morre aos 84 anos em MG

   O Palmeiras perdeu nesta terça-feira (23)  um dos maiores ídolos de sua história. O ex-lateral-direito Djalma Santos, bicampeão mundial pela Seleção Brasileira e um dos melhores jogadores de todos os tempos, não resistiu à longa batalha contra os problemas de saúde que o afligiram nas últimas semanas e morreu às 19h30 em decorrência de uma pneumonia grave e de instabilidade hemodinâmica culminando em parada cardiorrespiratória. Eternizado na história do Verdão pelos anos de glória em que defendeu a camisa alviverde (1959 a 1968), Djalma deixa um legado de vitórias e muita saudade nos corações palestrinos.
  Nascido em Uberaba-MG, no dia 27 de fevereiro de 1929, Djalma Santos atuou por apenas três clubes: Portuguesa de Desportos, Palmeiras e Atlético-PR. Pela Seleção, disputou quatro Copas do Mundo (1954, na Suíça; 1958, na Suécia; 1962, no Chile; e 1966, na Inglaterra), tendo conquistado duas delas. Ao longo de sua carreira, jamais foi expulso de campo, fato que lhe rendeu uma das mais dignas condecorações: o troféu Belfort Duarte.

Início de carreira
  Desde 1948, com apenas 19 anos, Djalma Santos já fazia sucesso defendendo a Portuguesa. Na primeira metade dos anos 50, aliás, o esquadrão da Lusa contava com grandes nomes do futebol – um deles era o craque Julio Botelho, à época conhecido como Julinho. Mais tarde, Djalma Santos e Julinho seriam eternizados por terem formado uma das melhores “alas direitas” já vistas na história do futebol. Juntos, fizeram história na Portuguesa, na Seleção Brasileira e no Palmeiras.


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