Foto: Carlos Arthur da Cruz/GloboEsporte.com |
Poucas horas após ser anunciada a decisão da juíza Fátima Christiane Gomes de Oliveira, da 9ª Vara do Trabalho de Natal, que determinou a imediata rescisão do contrato de trabalho do atacante Gilmar com o ABC, o América-RN tratou de oficializar o acerto com o jogador. O novo reforço rubro será apresentado aos torcedores antes da partida contra o Palmeira de Goianinha, nesta quarta-feira, na Arena das Dunas, em Natal.
Na terça-feira, Eliel Tavares, diretor de futebol do Mecão, já havia manifestado o interesse em contar com Gilmar, mas destacou que esperava o desfecho da liberação do jogador na justiça. Segundo o dirigente, a comissão técnica tinha solicitado a contratação de um atacante de velocidade, e o ex-atleta se enquadra no perfil desejado. Além disso, pesou o fator de já ter trabalhado com Roberto Fernandes no ABC, em 2013.
Para utilizar Gilmar no Campeonato Potiguar sem impedimentos, o América-RN vai se valer do artigo 20 do Regulamento Geral das Competições da FNF, que aponta que "um atleta poderá jogar, no máximo, por 2 (dois) Clubes participantes de uma mesma Competição, sendo que no primeiro Clube não poderá ter participado em mais de 4 (quatro) jogos como titular ou reserva".
Pelo ABC, Gilmar só foi relacionado em duas partidas (contra Força e Luz e Palmeira) e, portanto, teria condições de jogar o primeiro turno pelo América. A estreia do atacante, caso o Alvirrubro consiga dar entrada na documentação e regularizar o atleta em tempo hábil, pode ser justamente contra o ex-clube, no Clássico Rei marcado para o próximo domingo, no Estádio Frasqueirão, em Natal.
Entenda o caso
Gilmar deu entrada em uma reclamação trabalhista, com pedido de tutela antecipada, solicitando a rescisão indireta de seu vínculo com o ABC, devido ao descumprimento, por parte do clube, de várias cláusulas de seu contrato. O principal motivo considerado pela juíza Fátima Christiane para conceder a tutela ao jogador foi a ausência de depósitos em sua conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
A ação judicial prevê ainda assédio moral por parte do clube e uma indenização por danos morais. De acordo com o advogado do atacante, o montante dos direitos reclamados gira em torno de R$ 1 milhão.
FONTE: GloboEsporte.com/RN
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