sábado, 4 de maio de 2013

BASQUETE MACAUENSE EM BUSCA DE MELHORIAS


Vivemos em um país continental, e às vésperas das Olimpíadas do Rio de Janeiro, existe pouco investimento da iniciativa privada e apoio do poder público em incentivar a prática de esportes olímpicos, além do futebol.

Em nossa cidade, Macau, não é diferente. O futebol de campo e futsal tem o apoio da Prefeitura Municipal para representar-nos em campeonatos e torneios Estado afora. Material esportivo, treinadores, viagens, estadas e, em alguns casos, salários aos melhores atletas.

Esse apoio é o que o basquete de nossa cidade necessita para se desenvolver. Com uma pequena ajuda, na compra de uniformes, organizamos um pequeno torneio na cidade e fomos campeões jogando contra as cidades de Alto do Rodrigues, Ipanguassu e Assu.

Hoje, contamos apenas com uma única quadra com pintura e tabela para a prática do desporto. A quadra esta, com tabelas inadequadas, pinturas irregulares, buracos no chão e sem cobertura. Por este motivo o minitorneio que organizamos teve que ocorrer a noite.

E é por essa falta de apoio que os atletas de nossa cidade tem procurado outros ares. Atualmente, a cidade possui um atleta que jogou a 5ª Supercopa Vivo de Basquete, em Natal, participando, inclusive, do jogo das estrelas do torneio. Existem mais quatro atletas que foram acolhidos pelo Alto do Rodrigues, devido às melhores condições propiciadas para o basquete por aquela cidade.
       Valério (2º em pé), jogador macauense participante do jogo das estrelas da 5ª Supercopa Vivo Nordeste.


Para termos mais um motivo de orgulho na nossa cidade precisamos de condições de treino e jogo. Quadras adequadas, material esportivo, escolinhas e treinadores. Material humano não falta pois temos bons jogadores que podem ensinar e representar Macau.

A quadra do Porto de São Pedro é coberta e nada impede o poder público municipal de colocar tabelas, bem como na quadra construída na escola modelo e nas quadras da avenida Centenário. O Ginásio Municipal atenderia a torneios com a fixação de tabelas do tipo guindaste, como em Areia Branca e Ipanguassu.

Assim, com espaços cobertos poderíamos organizar torneios com mais equipes participantes. Os horários dos jogos não ficariam restritos à noite e mais favoráveis a presença de público.

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