
Ronny enfrentou uma série de mudanças na vida profissional e na pessoal após ter sido cortado do UFC, no primeiro semestre deste ano. Ele passou uma temporada de treinos na Power MMA a convite do head coach da equipe, o americano Aaron Simpson, a quem o brasileiro já derrotou no octógono. Mas garante que segue atleta da Kimura / Nova União.
O lutador encarou bem o retorno à divisão dos meio-pesados (até 93kg) já no WSOF, onde derrotou Cully Butterfield - deve voltar a lutar lá em fevereiro. Mas, para ele, o que realmente importa nesse quesito de perda de peso é a parte psicológica:
- Acho que minha categoria é realmente essa de 93kg. Minha estrutura óssea é muito pesada para 84kg. Mas o grande diferencial desse jogo é a cabeça. Acho que 50% ou mais estão na sua cabeça. Se ela estiver bem, com certeza você vai fazer uma boa apresentação, independentemente de sair com vitória ou derrota. Tem que chegar lá, saber que está bem treinado e entrar para lutar feliz, como sempre quando lutava de 93kg no Brasil.

- Acredito que foi impactante para todo mundo que acompanha lutas. Eu era totalmente o favorito e sei disso. Ninguém esperava que eu fosse perder para o Marreta. Não o desmerecendo, tem o mérito dele, mas o golpe entrou. Infelizmente foi uma fatalidade. Eu estava muito bem treinado para aquela luta. Estava 110%, foi o melhor camp que fiz na minha vida. Mas tive dificuldade de bater o peso e deu essa diferença na luta. Hoje estou com a cabeça tranquila. Tudo na vida tem um porquê. Se Deus quis que acontecesse dessa forma, Ele tem algo melhor para mim no futuro. Deixo tudo nas mão de Deus.
TEXTO: Combate
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