A vontade de Patricky Pitbull é, desde que Melvin Guillard chegou ao Bellator, enfrentá-lo. A luta ficou perto de ser marcada para o próximo dia 19, quando acontece a edição 149, no entanto, segundo o brasileiro - que substituiria Mike Bronzoulis -, o americano recusou o confronto. Para o atleta potiguar, a negativa não tem outra explicação: "The Young Assassin" está com medo.
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| Foto: Bellator MMA |
Em entrevista ao Combate.com, Pitbull explica que o duelo foi oferecido na última sexta-feira, logo depois que nocauteou Ryan Couture, no primeiro round, pelo Bellator 148. A resposta de Guillard faria o atleta canarinho sequer voltar ao Brasil para que pudesse aproveitar o pouco tempo hábil para treinar, porém, não houve acerto, e ele retornou ao país.
- Eu não acho que ele esteja fugindo, tenho certeza. Ele está com medo, essa é a palavra certa. A luta foi oferecida a mim no vestiário, e eu aceitei. O Guillard ficou de dar a resposta no outro dia, que eu voaria para o Brasil. Eu ia ficar sete horas no aeroporto de Los Angeles e, se ele respondesse que estava dentro, eu ia ficar direto nos Estados Unidos. Mas ele respondeu que não... Ele me xingou nas redes sociais, me chamou de cadela, de vários nomes. Não estou nervoso, nem o desrespeitando. Quero apenas enfrentá-lo agora que o adversário dele se machucou.
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| Foto: Bellator MMA |
Pitbull conta que a vontade de lutar contra Guillard se deve ao estilo trocador do americano - autor de 21 vitórias por nocaute. O brasileiro explica que o peso-leve gostaria de enfrentá-lo em abril, o que ele também aceita.
- Estão me marcando em fotos, mas, por enquanto a luta não vai acontecer. Ele não aceitou. Se ele quer lutar em abril, claro que eu aceito. Ele é um nocauteador e, eu, apesar de ter feito jiu-jítsu a minha vida toda, gosto da trocação. O meu cartel diz que gosto de nocautes e acho que ele seria uma luta boa para mim.
O brasileiro não sabe dizer o que levou Guillard, que vinha se preparando para atuar contra Bronzoulis, a recusar o combate. Entretanto, ele dá um palpite.
- Eu acho que está se escondendo atrás do nome dele, não sei o que passa na cabeça dele. Se não tivesse receoso, nem com medo, teria aceitado agora. Talvez não tenha se preparado bem, levando um camp tão a sério, ficou relaxado e está com um pé atrás para lutar contra mim.
Sobre o nocaute avassalador aplicado na luta contra Ryan Couture, filho do lendário Randy Couture, Patricky revela que ficou apreensivo ao ver o oponente demorar para despertar e destaca o respeito demonstrado pelo adversário mesmo após a derrota.
- Na verdade, pensei que ele fosse querer abafar um pouco mais para derrubar e fazer o jogo de chão. Ele me surpreendeu ao ficar em pé e, quando tentou me agarrar, acertei uma cotovelada que o desnorteou e abriu o nariz dele. O sangue começou a atrapalhar. Depois cresci na luta e encaixei o soco de esquerda. A repercussão foi grande. Eu admiro o pai dele, e o respeito também. Quando vi que ele tava desmaiado, não tinha por que bater nele. Isso é esporte. Ele saiu de maca, fiquei um pouco nervoso por ele ter passado mais de um minuto desacordado, com o árbitro e os médicos tentando acordá-lo. Encontrei o Ryan no hotel, e ele estava bem. É um cara muito gente fina, ficamos quase lado a lado no voo para Los Angeles e, na hora de sair do avião, nos cumprimentamos. É um cara que merece respeito e admiração.
FONTE: Combate
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