|
FOTO: Gaspar Nobrega/Inovafoto |
Três respeitados gigantes do basquete mundial estão reunidos para levar a seleção brasileira ao lugar mais perto possível do topo. Doze anos depois e três edições depois da primeira tentativa frustrada, Tiago Splitter, Anderson e Varejão enfim vão disputar juntos um Mundial. O garrafão formado pelos três valorizados jogadores da NBA – entre eles um que acabou de virar o primeiro brasileiro campeão da liga norte-americana – está suando a camisa diariamente, na preparação da equipe nacional, em São Paulo, para chegar com tudo na Copa do Mundo, entre 30 de agosto e 14 de setembro, na Espanha.
Os grandalhões, que têm exatamente a mesma altura (2,11m), sabem da importância deles para o selecionado e prometem brigar bastante para recuperarem bolas nas defesas e pontuarem bem no ataque para o que o Brasil chegue a um sonhado pódio. Dificilmente, o trio estará em quadra ao mesmo tempo por questões táticas. Porém, no basquete é fundamental ter uma rotação com jogadores de tão bom nível.
- Nós sabemos da força do nosso garrafão. A gente se conhece muito bem. Nós sabemos o ponto forte de cada jogador. O Nenê e o Anderson são dois jogadores com o físico muito bom. O Nenê é um cara muito explosivo e muito forte. E o Anderson, para o tamanho dele, tem uma capacidade impressionante de correr a quadra como ele corre. A gente tem várias formas de jogar - comentou Splitter, que é o mais novo do trio, com 29 anos de idade, dois a menos do que Anderson e Nenê.
|
Anderson Varejão, Tiago Splitter e Nenê são os principais pivôs brasileiros (Foto: Editoria de Arte) |
- Nessa primeira semana de treinos, nós estamos relembrando nossas movimentações dentro de quadra. Estamos pegando o tempo das jogadas, voltando para a forma ideal de jogo. Eu sei como é ter eles do meu lado e também do outro lado na quadra. Isso nos ajuda. Eu tenho certeza que vamos chegar muito bem no Mundial - disse Splitter.
Nenê, que vai disputar o seu primeiro Mundial após pedidos de dispensas ou problemas médicos nas edições de 2002, 2006 e 2010, não esconde a empolgação com o garrafão brasileiro. Assim como Anderson Varejão, o atleta do Washington Wizards tem extrema facilidade para desempenhar tanto a função da posição 4 (ala-pivô) como a posição 5, aquele tradicional pivô que joga mais tempo embaixo da tabela.
- O nosso garrafão nos permite fazer várias movimentações. Somos jogadores maduros e sabemos fazer várias funções. É meu primeiro Mundial, mas joguei muitas vezes com esses jogadores e sempre conseguimos nos adaptar muito bem. Sabemos que o garrafão é uma grande arma nossa e queremos usar ele muito bem - afirmou Nenê.
|
FOTO: David Abramvezt |
Armador e capitão da seleção brasileira, Marcelinho Huertas comemora o fato de encontrar tantas opções boas no garrafão do time treinado pelo argentino Rubén Magnano. Na hora de levar o time ao ataque, ele sabe que pode contar com os pivôs.
- Esse garrafão que tempo não só facilita o meu trabalho, como o de todo mundo, incluindo o Ruben. Temos uma grande qualidade dentro do garrafão e precisamos saber encontrar essas peças dentro da quadra. Tanto ofensivamente como defensivamente é um luxo podermos ter jogadores dessa qualidade que a gente tem no garrafão - falou Huertas.
FONTE: Globo Esporte.com