
Fred caminhou para um lado do gramado cabisbaixo e aparentou estar transtornado ao ser abordado por Jô, que também vestia o colete dos reservas. Naquele instante, Fred começou a desabafar, pôs as mãos no rosto e reclamou com rispidez. Enquanto isso, Jô tentava reanimar o jogador do Fluminense. Antes mesmo do segundo tempo do coletivo, Fred sentou-se sozinho escorado em uma das balizas e manteve-se distante do grupo. Ele não esteve bem na parte inicial do treino.

Depois, em companhia apenas do coordenador técnico Carlos Alberto Parreira, Fred continuou com os protestos por vários minutos. Em dado momento, colocou uma das chuteiras como barreira sobre a boca, provavelmente com a intenção de evitar leitura labial. Parreira ouvia com atenção e falava pouco. Quando havia alguma pausa na conversa, Fred abaixava a cabeça e olhava em torno para ver se alguém se aproximava.
FONTE: Estadão
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