O técnico do Alecrim, Anthoni Santoro, enviou carta aberta para
a redação do GloboEsporte.com,
na qual expõe que, apesar das dificuldades que tem encontrado, não vai
abandonar o barco. Ele continua acreditando em um futuro próspero para o
Verdão, mas, no desabafo, apresenta o que chama de "retrato do futebol
brasileiro longe do horário nobre da TV".
Confira abaixo:
Começamos o ano do centenário com ambições à altura, planejamento,
novidades de outras partes do país, aliadas às pratas da casa, foi o início da
execução de um projeto grandioso, de revitalização do time mais simpático do
Campeonato Potiguar!
Questionado, e apontado como futuro rebaixado (e para muitos o clube alcançou o seu objetivo principal que era não cair), o Alecrim começou com o pé direito e, driblando dificuldades de todos os tipos e em todos os níveis, chegou a uma grande final de Primeiro Turno, com reais chances de vitória. No apito final, venceu mesmo o maior e mais estruturado (também centenário América)!
Mas o ano festivo do Verdão – mesmo sem o Ninho do Periquito – já ficou marcado por esse feito que não ocorria há quase 30 anos!
Dificuldades não faltaram! E, infelizmente, acabam pesando muito. E é notório que não se faz futebol sem dinheiro. O projeto e o planejamento para o ano do centenário são excepcionalmente bem estruturados.
Temos dificuldades, sim, e as financeiras são as maiores. E sem dinheiro não se faz futebol. Dinheiro é o que move tudo.
Aqui aprendi o verdadeiro significado da palavra resiliência - a capacidade de lidar com problemas, vencer obstáculos e não ceder à pressão, seja qual for a situação. Apoiado – no que foi possível – pela Diretoria e pela Presidência, não sucumbi ao acúmulo crescente de dificuldades no returno nem ao agravamento causado pelo desgaste natural do tempo.
A realidade não me faz perder a fé e nem a esperança, mas os resultados ainda nos fazem acreditar na classificação à tão sonhada Série D. Entrega, garra, batalha, vontade, "sangue nos olhos"... Isso é fundamental, mas não o suficiente no futebol. As grandes vitórias nem sempre acontecem em campo.
Mas eu não vou pular fora desse barco que se chama Alecrim (a não ser que a diretoria não me queira mais no comando). Vou até o final e aportar na última rodada - começar e terminar um trabalho -, algo raríssimo no futebol.
Quando entrei nesse barco sabia que teríamos um mar bravio e, às vezes, alguma calmaria. Mas o que vale é a coragem de entrar no mar e encarar qualquer desafio. Mar calmo nunca fez bons marinheiros.
Vida longa ao Alecrim! E um viva pela linda marca deixada logo no início do seu centenário!
Questionado, e apontado como futuro rebaixado (e para muitos o clube alcançou o seu objetivo principal que era não cair), o Alecrim começou com o pé direito e, driblando dificuldades de todos os tipos e em todos os níveis, chegou a uma grande final de Primeiro Turno, com reais chances de vitória. No apito final, venceu mesmo o maior e mais estruturado (também centenário América)!
Mas o ano festivo do Verdão – mesmo sem o Ninho do Periquito – já ficou marcado por esse feito que não ocorria há quase 30 anos!
Dificuldades não faltaram! E, infelizmente, acabam pesando muito. E é notório que não se faz futebol sem dinheiro. O projeto e o planejamento para o ano do centenário são excepcionalmente bem estruturados.
Temos dificuldades, sim, e as financeiras são as maiores. E sem dinheiro não se faz futebol. Dinheiro é o que move tudo.
Aqui aprendi o verdadeiro significado da palavra resiliência - a capacidade de lidar com problemas, vencer obstáculos e não ceder à pressão, seja qual for a situação. Apoiado – no que foi possível – pela Diretoria e pela Presidência, não sucumbi ao acúmulo crescente de dificuldades no returno nem ao agravamento causado pelo desgaste natural do tempo.
A realidade não me faz perder a fé e nem a esperança, mas os resultados ainda nos fazem acreditar na classificação à tão sonhada Série D. Entrega, garra, batalha, vontade, "sangue nos olhos"... Isso é fundamental, mas não o suficiente no futebol. As grandes vitórias nem sempre acontecem em campo.
Mas eu não vou pular fora desse barco que se chama Alecrim (a não ser que a diretoria não me queira mais no comando). Vou até o final e aportar na última rodada - começar e terminar um trabalho -, algo raríssimo no futebol.
Quando entrei nesse barco sabia que teríamos um mar bravio e, às vezes, alguma calmaria. Mas o que vale é a coragem de entrar no mar e encarar qualquer desafio. Mar calmo nunca fez bons marinheiros.
Vida longa ao Alecrim! E um viva pela linda marca deixada logo no início do seu centenário!
Anthoni Santoro
FONTE: Blog Augostox Futebol Clube / GloboEsporte.com/RN
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