Quarta à noite, friozinho,
garoa tão fina quanto gelada... E ainda precisa jogar bola? A vitória por 1 a 0
sobre Honduras foi a mais preguiçosa da nova era Dunga. A seleção brasileira
empurrou o jogo com a barriga diante de um público que preencheu menos da
metade da capacidade do Beira-Rio e também não primou pela animação. Neymar,
recém-chegado ao grupo, com apenas um treino em toda a preparação, entrou no
intervalo e, pasmem, a equipe piorou.
Não por
causa de sua presença, evidentemente, mas muito pela ausência de Willian e
Philippe Coutinho, que participaram apenas do primeiro tempo. A quatro dias da
estreia na Copa América, Dunga se preocupou mais em observar quem havia jogado
pouco, casos de Casemiro, Douglas Costa e Fabinho, do que com a organização
coletiva da Seleção, que foi vaiada no fim pelos 22.305 torcedores (renda de R$
2.233.125,00). Também teve "olé" para Honduras.
Honduras
surpreendeu. Sem talentos individuais, adiantou suas linhas de marcação e
dificultou a saída de bola brasileira. Ponto para Jorge Luis Pinto, mesmo
técnico que levou a Costa Rica às quartas de final da última Copa do Mundo,
deixando para trás Uruguai, Itália e Inglaterra.
Contra
uma equipe tão bem armada, o gol da vitória saiu quando o Brasil tinha um a
mais em campo. Isso porque Filipe Luís fez o trabalho sujo, e depois o bonito.
Primeiro, uma chegada bem dura em Boniek García, que precisou ser atendido. E
enquanto ele estava fora de campo... Filipe tabelou com Coutinho e deixou
Firmino livre para fazer 1 a 0.
FONTE:
GloboEsporte.com/RN
Nenhum comentário:
Postar um comentário